"Príncipes do Brasil"

Uma visita à Casa Imperial do Brasil

Nesta quarta-feira (17/12/2008), peguei o ônibus a São Paulo, às 10h a fim de chegar a tempo para a entrevista que estava marcada para às 17h. Cheguei duas horas antes, mas pelo menos, deu para conversar um pouco com um dos secretários de Dom Bertrand e Dom Luiz, que é monarquista – como todos são.

Ao chegar, Dom Bertrand estava saindo e logo avisou que tinha compromisso até às 17h. Não me importei e acabei ficando mesmo assim a fim de conhecer um pouco a casa e algumas peculiaridades. Acabei ganhando algumas edições do boletim elaborado pelos monarquistas, “Herdeiros do Porvir” e adquiri algumas valiosas informações históricas, as quais serão de grande utilidade para a elaboração deste trabalho.

Dom Bertrand e seu irmão, o imperador Dom Luiz de Orleans e Bragança, vivem em um bairro nobre de São Paulo, mantendo os antigos costumes de serem servidos e com a agenda sempre cheia.

É um pouco difícil conseguir um espaço a ser preenchido nesta grande agenda, no entanto, todos que lá trabalham são bastante receptivos, e os dois irmãos herdeiros dinásticos estão sempre abertos para entrevistas e esclarecimentos aos mais interessados.

Só não pude conversar com Dom Luiz, porque está se recuperando de uma cirurgia, mas minha vontade não cansa de me matar. Mas, procurarei tirar algumas dúvidas por e-mail mesmo, pelo menos por enquanto.

Após realizar todos os seus compromissos, Dom Bertrand chegou em Casa não para me receber, mas ainda para fazer uma aula particular de inglês.

Fiquei admirada, principalmente, com a paixão com a qual se é falada da realeza naquela casa. Percebi que na opinião de todos os monarquistas e até dos herdeiros, os livros de história estão deturpados e, na opinião de Dom Bertrand, todos os livros dee história brasileiros, são medonhos – repletos de equívocos e pobres de verdades.

Ele reafirma o que Dom Luiz já disse em uma entrevista a um veículo de comunicação: que os livros de história precisam ser reescritos!

Dom Bertrand descreveu a família real brasileira como sendo o exemplo de família. Disse que toda família precisa de base e sustentação. E é como a política deve ser tratada. Se referiu à República como um sistema repleto de falhas e disse, de forma metafórica, que a república é uma espécie de família que se desentende e discute o tempo inteiro, chegou até a citar o exemplo das eleições norte-americanas deste ano, cheias de insultos e grosserias. E, na opinião dele, isso não é exemplo de família!

Ao questioná-lo sobre sua opinião sobre a democracia, ele disse que os republicanos se defendem pensando nas próximas eleições, fazendo propostas para as próximas eleições, mas os monarcas se defendem pensando sempre em suas próximas gerações.

Chegou a comparar a realeza com a Igreja Católica – disse que o papa é um grande monarca e os fiéis, todos seus súditos. E o mesmo disse para as variadas situações: chefe x empregado; pais x filhos e etc. Disse que a realeza está em tudo e em todas as atitudes dos brasileiros, até  o simples fato de preferir colocar o nome do comércio de “Real” ao invés de “Loja dos ministros” ou “Presidente” – a realeza soa mais bonito aos ouvidos do povo.

E não é bonito só no nome, como também nas próprias atitudes: Os monarcas / monarquistas abraçam uma causa, sobre a qual nada se sobressai. Eles valorizam o passado a fim de fazer um futuro cada vez melhor (justamente por pensarem nas próximas gerações e não nas próximas eleições). A causa é bonita e justificada pela democracia que existia na época do império, o que fez com que muita gente importante levantasse a voz para reclamar da república e elogiar o fato de a imprensa ter sido sempre livre a questionamentos infindáveis na época do império, os quais, muitas vezes, ia de encontro às causas monárquicas:

“Tinha um rei. Tem sátrapas.

Tinha dinheiro. Tem dívidas.

Tinha justiça. tem cambalachos de toga.

Tinha Parlamento. Tem ante-salas de fâmulos.

Tinha o respeito do estrangeiro. Tem irrisão e desprezo.

Tinha moralidade. Tem o pudor deslavado.

Tinha soberania. Tem cônsules estrangeiros assessorando ministros.

Tinha estadistas. Tem pêgas.

Tinha vontade. Tem medo.

Tinha leis. Tem estado de sítio.

Tinha liberdade de imprensa. Tem censura.

Tinha brio. Tem fome.

Tinha Pedro II. Tem…Não tem!

Era. Não é”. 

(Trecho retirado do artigo intitulado “Pedro II” de Monteiro Lobato)

No último plebiscito, em 1993, a maioria era a favor da monarquia, por ser um sistema sem falhas e bastante evoluído, já que na época de Dom Pedro II, já se discutia sobre a transposição dos Rios São Francisco e Tocantins, a fim de se evitar as secas para as próximas gerações.

O atraso na execução das obras, hoje, se dá devido a algumas falhas sistemáticas, segundo a visão dos monarquistas.

Hoje, a monarquia talvez esteja com suas forças abaladas devido ao desconhecimento da população sobre o sistema. Muitos ainda pensam que a escravidão pode voltar com a monarquia, o que não é verdade porque as coisas evoluíram e certamente que a monarquia também.

Hoje, entre os monarquistas, já se fala de restauração, como na Europa.

A causa monárquica depende de doações para sobreviver e, portanto, o dinheiro é escasso para se investir em publicações a respeito da causa e das ações políticas dos envolvidos.

Por exemplo, Dom Bertrand é adepto do movimento “Paz no Campo”, que luta para combater invasões de terras e movimentos que têm como objetivo a tomada de poder com implantação de uma ditadura socialista de massas preparadas por eles (mais informações no site: http://www.paznocampo.org.br/mobilize.asp).

Descobri com este início, que terei um imenso trabalho pela frente. Lá, fui orientada para estudar cada detalhe da monarquia de forma minuciosa, para que nada passe desapercebido, mesmo porque tudo é muito complexo. Quanto mais se mexe, mais se descobre.

 

Casa Imperial do Brasil - localizada na Rua Itápolis, em São Paulo, no bairro Consolação - próximo ao estádio do Pacaembu.
Casa Imperial do Brasil – localizada na Rua Itápolis, em São Paulo, no bairro Consolação – próximo ao estádio do Pacaembu.

 “Meus filhos, as circunstâncias não me permitem que lhes deixe uma fortuna material considerável. Mas três coisas faço questão em lhes deixar: em primeiro lugar, a Fé Católica Apostólica Romana herdada dos nossos maiores; em segundo lugar, uma boa educação; e em terceiro lugar, a consciência da missão histórica da nossa Família…” 

(Dom Pedro Henrique – falecido em 1920)

 

Cada espaço da Casa Imperial é composto por uma recordação...

Cada espaço da Casa Imperial é composto por uma recordação dos tempos idos, que, para eles eram bons...

 

 

 

 

 

Dom Bertrand
Dom Bertrand

michelly-ribeiro

 

 

 


18 de dezembro de 2008 Posted by | Uncategorized | , , | 4 Comentários

Vídeo sobre Dom Bertrand

Não pude deixar de postar antes da entrevista, então estou colocando um vídeo que encontrei na internet sobre a família real brasileira, mais especificamente, sobre Dom Bertrand – para que vocês saibam um pouco mais sobre quem é ele; antes de analisarem a entrevista que estará aqui em breve.

A entrevista está marcada para a próxima terça-feira (16/12/2008).

Aguardem!

 

michelly

12 de dezembro de 2008 Posted by | Uncategorized | 1 Comentário

Primeiro contato

Na última sexta-feira (5), entrei em contato com a Casa Imperial do Brasil com o intuito de marcar entrevista. Hoje voltei a ligar e fiquei sabendo que Dom Bertrand, o herdeiro direto da Família Real, gostou muito da idéia do meu trabalho e aceitou dar entrevista. No entanto, devo esperar ele voltar de uma viagem e ainda nesta semana estarei conversando com ele. Estou muito feliz por ter conseguido.

Gostaria muito de conversar também com o imperador Dom Luis, mas infelizmente, por ora, ele não vai poder – desejo melhoras ao imperador e que, assim que possível, possamos conversar.

 

Agradeço a todos pelas 153 visitas registradas na estatística do meu blog!

 

E aguardem: O próximo post será sobre a entrevista com Dom Bertrand.

 

 

Um abraço e continuem comentando.

michelly-ribeiro-221

8 de dezembro de 2008 Posted by | Uncategorized | Deixe um comentário

Imprensa na época do império

Navegando na internet, descobri um Blog no qual constava informações as quais desconhecia. Descobri a seguinte frase de Dom Pedro II, referente à imprensa da época no Brasil: “Entendo que se deve permitir toda a liberdade nestas manifestações da imprensa e de qualquer outro meio de exprimir opiniões, quando não se dêem perturbações da tranqüilidade pública, pois as doutrinas expendidas nessas manifestações pacíficas, ou se combatem por seu excesso ou por meios semelhantes, menos no excesso. Os ataques ao Imperador, quando ele tem consciência de haver procurado proceder bem, não devem ser considerados pessoais, mas apenas manejo ou desabafo partidário”.

Achei interessante porque mostra o quão favorável à imprensa ele era. Apesar de eu concordar com os comentários que constam no blog (http://brasilimperio.blogspot.com), esse fato de o império “valorizar” a imprensa, já existe desde antes de Dom Pedro II – logo na chegada da família real ao Brasil  já se ouvia falar do padre Perereca, que era repórter e veio junto à corte portuguesa para o Brasil em 1808, escrevendo e narrando os fatos mais inusitados.

Sou suspeita para falar, mas já me identifiquei com Dom Pedro II por conta disso e, mais ainda, com toda família real!

Na verdade, há que se pensar o fato de que ninguém pode ser desfavorável a uma coisa ou pessoa que possui um certo poder em suas mãos, que é o poder da palavra, da persuasão, que uma vez proferida, não se pode apagar mais…

  

Gazeta do Rio de Janeiro - 1808

Gazeta do Rio de Janeiro - 1808

 

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Andamento do meu TCC:

Devo admitir que a idéia desse blog foi excelente! Agradeço a visita de todos – porque, pela estatística, mais de 80 pessoas já visitaram o blog, isso em menos de uma semana de criação – muito obrigada!

Agradeço, principalmente, pelo fato de eu estar tendo um retorno de todos. Distribuí o link nas principais comunidades do Orkut e já descolei o telefone da Casa Imperial do Brasil – só falta constatar e ligar – pelo telefone, agradeço ao Raul Cândido de Melo: muito obrigada pela atenção!

Continuo contando com todos vocês!

michelly-ribeiro-22

5 de dezembro de 2008 Posted by | Uncategorized | 1 Comentário

Opinião

Ao assistir a este vídeo, pude perceber com uma visão mais apurada – por já ter feito um bom “resgate histórico” – que a história do Brasil ensinada nas escolas de nível fundamental e médio não é completa, mas superficial.

Claro que seria muito difícil ensinar história com todos os detalhes, para isso existem escolas de nível superior para lecionar e descrever o mundo de forma quase que tridimensional, mesmo que ainda haja muitas coisas por descobrir.

Bom seria se todos tivessem tido professores que fossem capazes de ensinar com uma visão no futuro, que as escolas não buscassem somente passar conteúdo, mas ensinar as verdades práticas da vida – com uma visão ampla – de modo que a criança enxergasse o motivo de estar estudando determinada coisa e o que ela poderá fazer com aquilo; exatamente como as faculdades fazem. Isso mesmo!

Por quê estudar história, se é história? Não se pode mais “voltar atrás” e mudá-la!

Como diz aquela famosa frase de Chico Xavier (sem referências à crenças religiosas, mas às suas sábias palavras): “Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim”. É preciso recomeçar sempre e agora! Se não soubermos do nosso passado, jamais teremos argumentos para defender as conquistas do presente ou nunca saberemos valorizá-las!

Este vídeo mostra exatamente como a escola de hoje ensina: superficialmente.

Existem muitas verdades, porém ninguém sabe como realmente foi a chegada da família real portuguesa ao Brasil com profundidade, tirando os professores de história, mesmo assim, não são todos que sabem.

A família real passou muitas tormentas durante o percurso ao Brasil. A família real inteira embarcou, junto a algumas autoridades religiosas e políticas, tinha até um bibliotecário. A viagem foi uma fuga de Dom João que era medroso e não conseguia encarar nada “de frente”; na pressa, grande parte doss livros reais se perderam.

Embarcaram todos no final de 1807 e desembarcaram no Brasil no início de 1808. No entanto, no meio do caminho, houve desencontros que fizeram com que o navio de Dom João desembarcasse am Salvador, e o de Carlota Joaquina, no Rio de Janeiro. Dizem que Dom João decidiu de última  hora essa mudança de trajeto, no entanto, esse desvio de rota repentino fez com que ele abrisse os portos, favorecendo o comércio entre o exterior e o Brasil. Apesar de recatado e pacato, não era bobo, mas sim, muito esperto!

Antes da Família Real desembarcar no Brasil, sofrimentos foram vividos intensamente em alto mar: doenças como escorbuto era muito comum. Quando a família real chegou ao Brasil, a maioria estava com panos na cabeça por conta de piolhos adquiridos na viagem – porém, para os brasileiros, aquela era a última moda. Foi assim que a vestimenta baiana foi desenhada: mulheres de saias rodadas e pano na cabeça. Lindo, não é mesmo?

Quando se conhece a história “Real” de Portugal, acabamos por esquecer o que significam aquelas histórias contadas durante nossa infância, referentes aos contos de fadas, em que príncipes e princesas eram lindos e maravilhosos, cheirosos e elegantes. Pura mentira! Que decepção! A família real não gostava de tomar banho, comia com a mão e a higiene era péssima! Se surpreenderam – e até eu me surpreendi – ao chegarem ao Brasil e perceberem que as pessoas tomavam banho diariamente, e eram todas limpas e com odores agradáveis, dos mais variados… E para ajudar, fizeram a melhor recepção que podiam: frutas das mais diversas formavam um visual de luxo aos olhos dos europeus que acabavam de chegar e que estavam prestes a sentir os sabores mais variados de uma terra rica em diversidade.

A família real é numerosa e pouco unida – Carlota Joaquina (mulher de Dom João) não se dava bem com seu marido e vice versa; não se gostavam – o Brasil herdou muitas características desses antepassados. Será? Bom, esse não é o mérito da questão, porém é um caso a se analisar.

A questão é que, mesmo com tantas adversidades, Dom João fez muitas coisas pelo Brasil: não podemos esquecer do Banco do Brasil, que apesar da pouca criatividade do príncipe regente em escolher o nome, criou um banco e fez a felicidade do povo brasileiro. Lógico que a corrupção já existia na época, porém, as mudanças foram evidentes.

Carlota Joaquina, por diversas vezes, quis o lugar de Dom João, no entanto, nunca conseguiu o que queria. Dom João morreu e ela continuou tentando ocupar seu lugar, porém ele já estava destinado a Isabel Maria, uma de suas filhas. Ela queria, a todo custo, que seu filho Miguel estivesse em seu lugar.

Enfim, essa é somente uma parte de toda uma história de 13 anos de império no Brasil. Será que poderíamos pensar, hoje, em algo diferente em nossa história?

Será que ele ainda não existe, só que de uma maneira diferente e atual? Acredito que sim, mas lanço aqui este mistério…

 

michelly-ribeiro-21

2 de dezembro de 2008 Posted by | Uncategorized | 4 Comentários

Só o Começo…

 

A chegada da Familia Real Portuguesa ao Brasil.

Esse foi o começo: A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.

O Começo

Bom, pra começar, vou falar de dois começos simultaneamente: O meu começo com este trabalho e o começo da história da Família Real Portuguesa no Brasil.

Minha história não foi tão conturbada quanto a vinda dessa família ao Brasil. Comecei a pensar neste tema desde o início do meu 2º ano no curso de Jornalismo. Depois disso, só fui amadurecendo a idéia, conversando com minha professora e mestre, Bianca Freitas, que já escolhi para me orientar (agora em novembro/2008) – ela me ajudou muito também a encontrar o foco, porque logo no começo não tive clareza para enxergar as coisas. Foi difícil, porém dou graças a Deus por ter pensado cedo em meu TCC porque só agora, final de 2008 e véspera de um ano de muita correria e labuta, que eu consegui focar meu tema. Vou falar do Brasil Império Hoje.

Por que escolhi este tema?

Porque sempre gostei desses assuntos históricos, principalmente, sendo tão próximos de nós. Sempre gostei de coisas antigas – de parar e ficar olhando roupas e objetos utilizados por pessoas que viveram há décadas ou séculos, e ficar tentando adivinhar o que a pessoa fez com aquilo, por qual tipo de apuro ou situação que a pessoa passou e estava utilizando aquela determinada roupa ou material.

Segundo, esse assunto apareceu “por um acaso” na minha frente – se é que posso falar que foi por acaso. Estava abrindo meu e-mail, quando recebi propagandas de umas comunidades no orkut que falavam sobre os 200 anos da vinda da Família Real no Brasil. Aquilo me chamou a atenção porque não sou acostumada a ler esses tipos de e-mail, e logo me interessei e fui procurar saber sobre o que se tratava, então, Eureca!. “Esse vai ser o tema do meu TCC”, eu disse. E foi assim que tudo começou…

Descobertas

Conforme ia pesquisando, fui descobrindo muitas curiosidades desconhecidas por muitos, e foi então que percebi uma nova e racional razão para a realização desse TCC: Poucas pessoas sabem que os herdeiros reais são vivos e atuantes em nossa sociedade.

Então, decidi escrever um livro-reportagem como forma de registrar tudo e completar mais uma história nas páginas do Brasil.

O que já foi realizado

Atualmente, estou lendo o livro “1808” de Laurentino Gomes que fala sobre a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil. Estou começando a perceber que esse livro vai me ajudar muito na primeira parte do livro que será voltado para um resgate histórico que precisa ser feito, a fim de que quem for ler saiba em que pé estará pisando.

Trabalho jornalístico

Por ser um TCC – Trabalho de Conclusão de Curso – do “curso” de Jornalismo, entrevistas precisam ser feitas, portanto, pretendo conversar com o Chefe da Casa Imperial, Dom Luis de Orleans e Bragança bem como alguns outros componentes da casa que ainda estou por decidir. Para isso, terei que me deslocar de Guaratinguetá/SP, onde moro, para o Rio de Janeiro (capital) e Petrópolis/RJ. Portanto, os custos serão um pouco salgados. Considerando que a passagem para o Rio está R$40,50; faz as contas aí…

Depois pretendo conversar com algum historiador. A sugestão que minha orientadora escolhida, Bianca Freitas, me deu foi Eduardo Bueno – sei muito pouco sobre ele, no entanto, começarei a pesquisar.

Supostos problemas

Devo admitir que já perdi algum tempo, apesar de estar bastante adiantada com o tema, porque demorei quase meio ano para começar a ler este livro (“1808”) por conta das várias tarefas que tive que cumprir ao longo deste ano e pela famosa frase brasileira que o torna conhecido por o povo que deixa tudo para a última hora: “Depois eu começo…depois eu faço…outra hora…”.

Por tudo isso, vejo que preciso correr um pouco, por já ter feito um cronograma e esse fato ter me desvirtuado desse meu roteiro. Tenho que ler ainda outros livros, que ainda não vou ousar citá-los aqui. É surpresa! Mas, na lista, tem mais dois – fora o terceiro que ainda tenho que pesquisar qual, por ser técnico (abordagem sobre o que é livro-reportagem).

Idéia do Blog

A idéia surgiu a partir de uma colega de profissão que se formou agora em 2008 e desenvolveu um trabalho muito bom, que eu pude acompanhar de perto – pelo menos no período em que trabalhei com ela na Rádio Cultura AM 1460 de Lorena/SP (que é emissora da Rede Bandeirantes de Rádio) – e que também criou um blog como forma de registrar tudo o que foi fazendo ao longo de todo o trabalho. O nome dela é Letícia Nascimento e o blog é http://www.memoriasdopulodogato.blogspot.com/ 

Vale a pena conferir!

Conclusão

Sei que ainda tenho muito trabalho pela frente, no entanto, acredito estar no caminho certo. Vou aproveitar essas férias para fazer meus contatos e até marcar entrevistas com direito até a viagem para o Rio de Janeiro – estou guardando dinheiro para isso. Espero que dê tudo certo. Vou caprichar!

Bom pessoal, é isso! Comentem o quanto puder e me façam doações se puderem – (risos) – agora aqui só entra, não sai mais nada. Essa é minha meta e vou conseguir! Pensamento positivo sempre!

 

Um abraço a todos, e viva o começo de tudo!!!

michelly-ribeiro-2


1 de dezembro de 2008 Posted by | Uncategorized | , , , | 10 Comentários